Detecção térmica infravermelha de temperatura corporal elevada
Dois sensores infravermelhos disponíveis comercialmente nos EUA para uso em aeroportos e outras instalações públicas podem detectar se uma pessoa está com febre, segundo informa um estudo agora avançado. Esses equipamentos poderão ser úteis na triagem de viajantes durante pandemias.
A tecnologia opera a uma distância de um ou dois metros e funciona melhor do que simplesmente perguntar à pessoa se ela se sente febril, disse An Nguyen, dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e um dos autores da investigação.
“A avaliação de três sistemas de detecção térmica infravermelha, em ajuste de emergência, determinou que o FLIR e o OptoTherm identificaram, de modo confiável, a temperatura corporal elevada”, escreve a equipa de Nguyen na revista especializada «Emerging Infectious Diseases».
Um terceiro sistema foi considerado pouco preciso, e três outras marcas não atingiram os critérios para o teste. Já durante a recente pandemia de gripe A- H1N1 e na epidemia de síndrome respiratória aguda e grave, a Sars, em 2003, foram usados sensores de febre em aeroportos de alguns países.
Quando a doença se dissemina rapidamente, alguns especialistas recomendam a triagem de passageiros de transporte aéreo, para evitar que façam circular o vírus pelo mundo. De acordo com o teste, realizado em salas de emergência, os sensores detectaram 90 por cento das febres. Já as pessoas que responderam se se consideravam febris ou não acertaram 75 por cento das vezes.