O trabalho refere também que “as empresas confiam na tecnologia para as ajudar a ultrapassar os desafios decorrentes da imprevisibilidade do mercado e a antecipar as necessidades do seu negócio no futuro”. Sete em cada dez decisores acreditam igualmente que a nova economia que está a emergir da crise vai alterar o modo de estruturar e planear os negócios.
O estudo dá igualmente conta de que três em cada quatro líderes de empresas consideram que “o seu departamento de tecnologia é um dos elementos fundamentais para o sucesso do negócio”. Já oito em cada dez líderes pensam que a nova economia irá potenciar o uso generalizado das tecnologias para suprir as necessidades resultantes das condições de mercado.
“A tecnologia é a força que sustenta qualquer organização. Para alcançarem o sucesso, as empresas devem ser peritas na utilização das tecnologias, pois só assim conseguirão gerir mais facilmente a mudança e agarrar as oportunidades” disse a vice-presidente-executiva da área de Negócios Empresariais da HP, Ann Livermore.
Mudança orientada para a inovação
O estudo destaca também a mudança orientada para a inovação e a este nível refere que para 84 por cento dos líderes de empresas, a inovação é um factor crítico para o seu sucesso, no contexto da nova economia. O documento refere também que dois em cada três líderes estão a utilizar a tecnologia para identificar novas oportunidades de negócio.
A exigência para uma rápida mudança demonstra que 80 por cento das empresas afirmaram que a sua abordagem negocial e tecnológica deveria ser “muito mais flexível”, para suprir as necessidades imediatas dos consumidores.
Este estudo foi realizado pela Coleman Parkes Research em parceria com a HP e teve por base 550 entrevistas, das quais 150 com presidentes-executivos/directores gerais e 400 com peritos em tecnologia.
O trabalho de campo foi realizado entre Setembro e princípios de Outubro e apenas foram incluídas empresas com mais de 500 colaboradores. Vinte e cinco por cento das empresas analisadas eram de média dimensão (500-999 colaboradores), sendo as restantes constituídas por mais de mil.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=37054&op=all